

INSPEÇÃO DE 100% DA CARGA AÉREA:
como chegar lá?
Cerca de duas décadas após o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001, vivemos ainda as suas consequências na aviação civil. Uma dessas consequências diz respeito à atenção maior dada à inspeção da carga, mala postal e outros itens que são transportados nos porões de aeronaves de passageiros, bem como nos porões de aeronaves cargueiras, mediante o uso de um conjunto de processos e de produtos, que tornam cada vez mais seguro o transporte de carga por aeronaves em ambas situações (com passageiros e com cargas).
BREVE HISTÓRICO DAS NORMAS E MEDIDAS VIGENTES NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA.
Um Ato Legislativo de 2007, elaborado pela Comissão do 11/09, exigia que, até 03/02/2009, pelo menos 50% da carga transportada nos porões de aeronaves de passageiros fosse submetida a inspeção de segurança, antes do seu embarque.
A partir de outubro de 2008, a Administração de Segurança do Transporte (TSA) Americana, passou a exigir a inspeção de 100% da carga transportada nos estreitos porões das aeronaves de passageiros dentro dos EUA, o que soma cerca de 95% dos voos nos EUA. Em agosto de 2010, passou-se a exigir a inspeção de 100% da carga transportada em aeronaves de passageiros que têm como destino os EUA.
A fim de evitar transtornos no movimento de carga, a TSA desenvolveu o Programa de Inspeção de Carga Certificada (PICC), um programa voluntário desenhado que desloca alguns dos processos de inspeção de segurança para os operadores aéreos, fornecedores de logística terceirizados (expedidores acreditados), despachantes aéreos (agentes acreditados) e serviços terceirizados de inspeção.
Assim, as empresas que desejam fazer parte do programa solicitam a adoção de Instalações de Inspeção de Carga Certificada (IICC). Desta forma, uma Carga submetida ao processo de IICC será isenta de inspeção, se for transportada numa cadeia segura até o aeroporto, gerando rapidez na entrega ao consumidor final.
CÃES FARREJADORES DE EXPLOSIVOS (K9) E A EXIGÊNCIA DE INSPEÇÃO DE 100% DA CARGA AÉREA.
O uso de cães farejadores de explosivos (K9), conduzidas por equipes de profissionais treinados tem sido a novidade mais lógica adotada no enfrentamento das múltiplas questões de eficiência relacionadas ao Programa de Inspeção de Carga Certificada (PICC), o que ajuda a manter a rapidez necessária do fluxo comercial e a cumprir a exigência da inspeção de 100% da carga aérea nos EUA.